sexta-feira, 6 de abril de 2012

QUANDO FEVEREIRO CHEGAR ...

...“Saudade já não mata a gente”... diz a musica cantada por Geraldo Azevedo. Mas, fevereiro chegou e a saudade continuou, danada de doída, apertando o coração e dando nó na garganta, como se nenhum dia tivesse se passado, desde o final de janeiro, quando o ninho que estava cheio, voltou a ficar mais vazio, quando dois pares de asas bateram novamente e voaram pra longe.

E quando o final de março chegou, o terceiro par de asas se preparou e levantou voo, também pra longe deixando, agora, o ninho completamente vazio por dois longos e intermináveis meses.

Os amigos me perguntam o que houve, por que nunca mais escrevi nada no blog. Mas com tanta saudade machucando dentro do peito, fica difícil escrever. Mas voltei pra escrever justamente sobre saudade.

Eita sentimento danado esse. Começa a se espalhar devagar, como quem não quer nada e vai tomando conta da gente, sem pedir licença, nos lembrando, a toda hora, a falta que sentimos, o vazio que fica o ninho quando os filhotes vão embora.

E aí chega alguém e nos diz: com o tempo a gente se acostuma não é? Não! Definitivamente, eu não me acostumo. E não vou me acostumar nunca. Como podemos nos acostumar com a ausência de quem tanto amamos? Bem que gostaria de ter uma fórmula que pudesse usar e, como mágica, a saudade doesse menos.

Ser feliz com a felicidade dos filhos é uma coisa. Isso, com certeza, eu sou. Não sentir a falta deles é outra completamente diferente. Bem que eles poderiam ser felizes mais perto da gente, não é mesmo?

Em menos de dois meses, quando a caçulinha voltar, o ninho vai voltar a sentir alegre, animado, renovando as forças pra esperar pelo final do ano, por dezembro, pelo natal, quando os corações se unem e ninho volta a ficar cheio, de filhotes e de alegria.

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