sábado, 14 de abril de 2012

QUANDO OS SONHOS SE TORNAM REALIDADE

Era uma vez uma família que tinha três menininhas, lindas e sonhadoras. Era uma vez uma linda garotinha de olhos azuis e louros cabelos cacheados, a filha mais velha. Aos quinze anos de idade conheceu o Canadá. Foi paixão à primeira vista. Ela dedicou os próximos quinze anos de sua à realização desse sonho. Cresceu, se formou, trabalhou e juntando seu dinheirinho em uma poupança, foi se preparando para o seu grande passo. Deu entrada no processo de imigração, fez tudo dentro dos trâmites legais e, em 15 de janeiro de 2010 levantou voo, deixou o ninho e foi em busa do seu sonho: morar no Canadá, onde reside, nos últimos dois anos,   feliz por estar na cidade que escolheu para viver. 










TORONTO - CANADÁ
Era uma vez uma linda meninha de lindos olhos azuis e cabelos cheios de cachos que ao se formar, sonhou em ir trabalhar em um outro país. Escolheu a Noruega, país distante e muito muito frio, para viver a desafiadora experiência de morar longe de casa e sozinha. Alçou voo no dia 24 de junho de 2008 e está lá até hoje, construindo o seu sonho e a sua vida. Ainda há muito a escrever nesta história. AInda há muitos sonhos a ser sonhados. Sonhos que serão buscados com muita garra e coragem. DIsso eu tenho certeza.

FIORDES NORUEGUESES

Era uma vez uma linda meninha de olhos azuis muito vivos e cachos dourados que adorava o Big Ben. Como ela descobriu o relógio símbolo de Londres? Ela ficava junto dos pais e das irmãs, enquanto eles jogavam Scotland Yard e assim, observando o tabuleiro, mexendo os piões pelas casas do jogo, ela foi descobrindo e, precocemente, se apaixonando por Londres. Londres que sempre foi a paixão de sua mãe que, desde adolescente alimentava o sonho de um dia conhecê-la. Apaixonada por Sherlock Holmes e pelos Beatles não poderia ser outra a cidade que mais queria conhecer no mundo. Muitos anos, o casamento e três filhas muito especiais depois, o sonho, finalmente, se tornou realidade.
FOTO ESPECIAL COM O BIG BEN
E, entre os pedidos de presentes das filhas, o mais inusitado partiu da caçula, a galeguinha de três aninhos de idade. Ela queria dois presentes: uma boneca com uma banheira e um chuveiro que saísse água de verdade e que os pais conhecessem o BIG BEN e tirassem uma foto para ela. Eles poderiam deixar de ir a qualquer lugar, menos ao BIG BEN. É claro que o pedido foi atendido e a pequena ganhou a sua foto. E a boneca também.  
REALIZAÇÃO DO SONHO DO PAI E DA MÃE
A menininha que, como seus pais e suas irmãs ama os Beatles e também ama o BIG BEN cresceu e, dezessete anos depois foi realizar o seu sonho, desta vez, sem intermediários: conhecer Londres. E, como não poderia ser diferente, encontrar seu velho e querido relógio, sem antes, no entanto, assistir ao Fantasma da Ópera, passear pela Back Street e, é claro, atravessar a faixa de pedestres mais famosa do mundo, em frente a ABBEY ROAD, a antiga gravadora dos Beatles - APPLE.
REALIZAÇÃO DO SONHO SEM INTERMEDIÁRIOS
E, graças aos avanços tecnológicos e a magia da internet, a travessia da famosa faixa pôde ser assistida, ao vivo, com direito a fotos e tudo, a 7.413 Km de distância. Aliás, a travessia foi acompanhada pelos pais, no Brasil e pela irmã na Noruega. Viva à Internet e seu poder de, como se fosse magia, nos transportar para o outro lado do mundo.


MAIS UM SONHO REALIZADO: ATRAVESSAR A FAIXA MAIS FAMOSA DO MUNDO
Esta viagem, com a mais absoluta certeza, será inesquecível e irá acompanhar a minha garotinha pelo resto de sua vida. Não apenas pela beleza, pela cultura, pelas novidades as quais está tendo acesso, mas, sobretudo, por ter um dia sonhado e ter conseguido realizar esse sonho. Assim como a opção das duas irmãs mais velhas de morar em outro país está fazendo delas pessoas mais maduras, mais responsáveis, vivendo uma experiência única, que fará parte da história de vida que estão escrevendo.


O ninho ficou vazio. Não é fácil viver esta experiência que sempre chega para toda mãe, todo pai, de uma forma ou de outra. Mas qual o pai ou qual a mãe que não sonha em ter a família toda por perto, para abraçar sempre que tiver vontade? Para sentir o cheiro, o calor de sua cria? Para cuidar quando estiver doente, consolar quando estiver triste ou gargalhar juntos nas horas de alegria? Ou ver os netos correndo pela casa, fazer-lhes as vontades, enchê-los de dengo e manha? Em mais algumas (longas) semanas a caçulinha volta. O seu próximo sonho ainda será realizado por aqui.


O futuro? Nem quero pensar nele e nos sonhos que ele trará. Também eu tenho os meus próprios sonhos. Deixar de sonhar é se entregar à dura realidade da vida e perder a esperança em nossa própria capacidade de mudar e transformar o que não está bom. Como dizia Dom Helder “Sonho que a gente sonha sozinho é só um sonhos. Sonho que a gente sonha juntos é o começo da realidade”. Continuemos pois, cada um de nós a sonhar. Quem sabe, um deles não coincide sendo o mesmo para muitos e se torna realidade?

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