domingo, 7 de agosto de 2011

DESVENTURAS FORA DE SÉRIE – EPISÓDIO 13

CADÊO O CARRO?

Continuando a falar sobre as "Desventuras Fora de Série" familiares, hoje vou sair um pouco do universo das garotas das terras geladas e vou contar uma desventura que aconteceu com a madrinha da garota mais velha, minha cumadre e irmã de coração.
Como falei no mês de julho, perdi uma pessoa muito muito querida, uma prima/irmã que deixou um enorme vazio em nossa família.
Celebramos a Missa de Sétimo Dia na Igreja Nossa Senhora de Fátima de Boa Viagem, mais conhecida como Igreja Nova.
Foi um momento muito difícil para nossa família. Mas, estes momentos têm uma coisa boa que é o reencontro de amigos e familiares que há muito não víamos e a solidariedade que enontramos nas pessoas que participam conosco do momento.
Terminada a celebração, fomos todos para a frente da Igreja para combinar a distribuição das caronas.
A minha comadre, uma das pessoas mais prestativas que conheço, logo se prntificou a deixar minha mãe e miha irmã em casa. E foi pegar o carro para trazer para junto, evitando assim que elas andassem muito.
Foi quando a minha filha caçula veio em minha direção, olhos assustados dizendo que o carro dela havia sido roubado.
Como assim roubado? O carro havia desaparecido. Ela foi lá duas vezes para se certificar e nada. Nenhum sinal. Fizemos então uma redistribuição das caronas e fomos levá-la para casa para que desse parte pela internet e acionasse o seguro.
O vigilante da Igreja perguntou o que houve. Quando contamos ele logo se prontificou a entrar em contrato com a central da empresa onde trabalhava para que fosse dado um alerta, via rádio, para todos os vigilantes. Anotou nome, telefone e placa do carro e se prontificou a ligar caso houvesse qualquer notícia.
Sem mais nada que pudesse ser feito no local fomo deixar nossa comadre em casa. Quando já estávamos cruzando a São Miguel, a filha dela liga para mim e diz que o vigilante ligou dizendo que achou o carro.
Fizemos meia-volta e retomamos a Imbiribeira. No caminho, mil especulações: será que faltou gasolina? Será que ele só queria roubar o que estava no carro? Até que meu marido falou: "será que não foi o alemão?" Como assim o alemão? Tem alemão roubando carro?
Não era bem exatamente a isso que ele se referia, mas aquela tal de Alzeheimer... brincamos e até faleipra ela se o carro não houvesse sido roubado, fosse esquecimento, eu ia logo deixá-la na clínica geriátrica perto de minah casa.
Voltamos para Boa Viagem, fazendo o caminho que ela fez e, nãoé que ao entrarmos na rua do Costa Brava, o carro estava lá, paradinho?
Ela e meu marido desceram do carro, o vigilante também se aproximou e foi feita a constatação: o carro, definitivamente, não fora roubado. Estava ali, o tempo todo.
Pois é minha gente, ela estacionou o carro e entrou pela lateral da igreja. Quando terminou a missa, saiu pela frente e se confundiu.
Bem, a desventura teve um final feliz. Mas, ainda ontem a gente se encontrou e foi inevitável perguntar a ela como anda o alemão....

Nenhum comentário: