domingo, 28 de agosto de 2011

DESVENTURAS EM SÉRIE – EPISÓDIO 14

A ILHA MEDONHA

A nossa garota das terras geladas européias viajou com o seu namorado e a família dele para a França. Mais especificamente para a Cote D’Azur ou Riviera Francesa, se preferirem.

Encontrou belas praias de águas azuis, no melhor estilo caribe, só que com uma pequena diferença.

Na verdade, nem tão pequena assim: no lugar onde deveria estar aquela areia branquinha e macia, estão pedras, muitas pedras, milhares delas.

Informados sobre um belo passeio à Ilê Sainte-Marguerite.

De acordo com informações da internet, a Ilha de Sainte-Marguerite é a maior das Ilhas de Lérins, a cerca de meia milha da costa de Cannes. A Ilha tem aproximadamente 3 Km de comprimento (Este para Oeste) e 900 metros de largura. Nesta ilha os mergulhadores terão a oportunidade de praticar vários tipos de mergulho e a possibilidade de observar uma fauna e flora muito diversificada. A ilha oferece excelentes locais de mergulho indicados para mergulhadores de todos os níveis. É uma zona turística muito importante, sendo muito visitada e explorada por mergulhadores.

Uau! É “A” Ilha. Então lá se foram a nossa garota, seu namorado e suas duas cunhadas visitar esta ilha tão fantástica.

Pra começar, saindo de Nice só havia um barco por volta das 9h da manhã pra ir para a ilha e um para retornar só às seis da tarde. Não acharam que seria problema, afinal, uma ilha com tantos atrativos, um dia inteiro talvez ainda fosse pouco.

Depois de uma longa hora, chegaram a tal da Ilê.

E se foram começar a exploração de um dia que prometia muita diversão.

Dizia na internte que existem várias atividades que poderão ser feitas na ilha, como passeios pedestres, observação de pássaros, explorar as belas florestas, relaxar nas belas praias ou praticar vários desportos aquáticos. Interessante não?

Para quem quiser conhecer a cultura e história da ilha poderá visitar o Forte Royal onde esteve preso o famoso Homem da Mascara de Ferro, observar no porto da ilha vestígios Romanos que datam do século 4 A.C e o belíssimo Museu do mar.

O Museu foi visitado, a cela do homem da máscara de ferro também. Só que nada indica que ele realmente esteve ali. Nem uma reprodução da máscara, nada... enfim... vamos à diversão.

E cadê a diversão? Depois de visitar o museu, a única coisa a ser feita era dar a volta na ilha, o que não atraiu de forma alguma a nossa garota, que não é lá muito chegada a longas caminhadas.

Resolveram, elas e as irmãs do namorado ficarem ali mesmo, tomando um banho de sol.

E daí, ela ficou ali, deitada, adormecendo de costas para o sol. Não é preciso dizer que quando acordou, as costas ardiam loucamente e ainda havia uma visita inesperada: um habitante da ilha resolveu romper a fronteira que a garota havia demarcado com a sua kanga separando os humanos e dos animais selvagens.

Um embuá, isso mesmo um embua gigantesco, de pelo menos uns 3cm ou mais, se arrastava, ousadamente, por sua kanga. Foram momentos difíceis, sem que a garota soubesse o que fazer. Mas daí, a princesa ameaçada por aquela fera que surgiu das entranhas da ilha foi salva por seu príncipe, que espantou o animal e o atirou para longe dela.

Depois de todas essas emoções, ainda tiveram que esperar o barco da volta, entediados e com aquela sensação de ter perdido um valioso tempo, que poderia ter sido gasto em outro passeio.

E sabem o que é pior? Descobriram que se tivessem ido de trem até Cannes, poderiam pegar barcos de hora em hora. Que coisa heim?

O que a falta de informação não provoca na vida de turistas.

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