domingo, 15 de maio de 2011

AINDA SOBRE O TEMA DO MÊS; MÃE

Tenho observado, ao longo de minha vida, diversas formas de se educar (ou não) os filhos. lembro-me que, adolescente, vinha o desânimo, a falta de paciência, digamos assim, de minha mãe ou tias, quando chegava para visitá-las algum casal de amigos, trazendo os filhos mal-educados.
Diversas vezes ouvi comentários do tipo: "Gosto muito de fulaninha e fulaninho, mas seria tão bom que eles nos visitassem sem os filhos".
Ou a expressão de alívio quando as visistas indesejados iam embora, deixando um rastro de desarrumação, coisas quebradas e sujeira.
Como sempre quis ter filhos, cresci com o firme propósito de que criaria meus filhos de tal forma que ninguém jamais se sentiria incomodado com a presença deles.
Decidi, ainda na adolescência que a palavra "LIMITE" jamais sairia de meu diocionário.
E, quanto mais eu lia a respeito de educação infantil, mais me convencia da necessidade dos pais imporem limites aos filhos. a imrpotãncia de saber dizer NÃO na hora certa, sempre foi fundamental, diziam os especialistas. Mimar demais os filhos é prejudicial ao crescimento emocional da criança, diziam os mais experientes.
mas, por que será que, apesar de toda a literatura a respeito da falta de limites, de todos os debates, de todos os conselhos, a impressão que se tem é de que, na maioria das famílias, o limite foi, definitivamente, suprimido, não apenas do dicionário, mas do dia a dia.
E, mesmo com as filhas crescidas, cuidando de suas próprias vidas, continuo observando as mães e seus filhos, essa relação de amor, que às vezes ultrapassa o limite (olha ele aí) do bom senso e se torna complicada, dolorosa e difícil.
Como falei em minha postagem anterior, os filhos não vêm com manual de instrução e dai, temos que agir pela intuição, pelo instinto materno, pelo coração, mas sem, em nenhum momento, esquecermos de usar a razão e este tal de bom senso.
Ser uma boa mãe, com certeza, não é fazer tudo o que os filhos querem, deixando-os emocinalmente frágeis, dependentes e, o pior, achando que o mundo tem a obrigação de servi-los.
Sei que muita gente, sabendo de minha visão sobre como educar os filhos, poderá até me perguntar algo do tipo:quem você pensa que é para falar sobre o que é certo ou errado na educação dos filhos?
EU? Eu sou uma orgulhosa mãe de três filhas que seguem suas vidas, construindo seu próprio futuro, sabendo para onde querem ir, lutando por seus sonhos e olhando para frente, tendo o passado como referência e o presente como o momento de fazer a coisa certa.
Temso defeitos? Claro que temos. Muitos. Qual o ser humano que não tem? Mas, são apenas defeitos, uns suportáveis, outros nem tantos.
Os cartões que as três me escreveram no Dia das Mães e que me fizeram chorar de emoção, me confirmam que cada não que eu dei, cada limite que coloquei, cada concessão que fiz, valeu e muito, a pena.

2 comentários:

Rossana disse...

é muito amoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooor!! Te amo demais maezinha linda!!!!!!

Cydenis disse...

Parabéns pela façanha dos 30 anos de casados.