Já faz um bom tempo que não volto a contar as desventuras
das meninas nas terras geladas. E, aqui
estou eu outra vez. Só que dessa desventura, participaram as duas meninas, eu,
o pai e o mais novo membro da família, a pequenina das terras geladas. Só não
estava nas terras geladas a minha
caçulinha que ficou nas terras quentes brasileiras.
Pois muito bem. Ao nos prepararmos para a viagem, perguntamos sobre que roupas levar e tal, nos disseram que iríamos
pegar um clima muito bom, porque estava no final da primavera e o verão já
estava chegando. Então me preparei para um clima gostoso, e muitos passeios ao
sol.
E foi a última vez que sentimos esses 17 graus ao vivo. O
sol, em todo o seu esplendor, aparecia,
tenho que admitir. Normalmente por volta das seis da noite, depois de ter caído
muita chuva durante todo o dia. Daí ele clareava tudo e ficava assim, até perto
da meia-noite.
Depois ele se recolhia. Mas não totalmente, deixando um rastro de luz que esmaecia um pouco, lá pela uma hora da manhã até umas duas, duas e meia, quando já voltava a ficar claro, como se fosse seis da manhã por aqui.
20:35. E o sol firme |
Depois ele se recolhia. Mas não totalmente, deixando um rastro de luz que esmaecia um pouco, lá pela uma hora da manhã até umas duas, duas e meia, quando já voltava a ficar claro, como se fosse seis da manhã por aqui.
Mas, mesmo com toda chuva e os 5º graus que fazia praticamente
todos os dias e do vento que entrava pelas roupas e congelava até os
pensamentos, nós saíamos para turistas. Afinal, a menina da América do Norte e
o pai das meninas não conheciam a cidade.
E assim, em uma manhã
chuvosa fomos todos a um restaurante que fica em uma torre, de onde podemos ver
toda a cidade e os fiordes.
Sentamos no andar que gira, uma facilidade para vermos tudo sem nos levantarmos. Todos colocamos os casacos em uma das cadeiras e curtimos o nosso almoço e a bela vista.
Na hora de ir embora, já quase na hora do ônibus passar, começamos a vestir nossos casacos, luvas, toucas, nos apressando para não perder o ônibus, a menina da América não consegue achar o casaco. Todos saímos andando pelo restaurante, procurando o tal casaco e nada. Falamos com um dos garçons, ele se prontifica a ajudar, mas se entretém com umas pessoas que pediram para ele tirar fotos delas e ficamos esperando uma resposta. Quando ele finalmente volta e diz que não encontrou nada, pedimos, gentilmente, para ele perguntar no balcão se alguém não teria achado o casaco e entregue lá. E, para nossa surpresa, lá volta ele com o casaco nas mãos. A menina do país gentil havia colocado o casaco na parte que fica fixa. Então, enquanto nós girávamos, o casaco ia se afastando, se afastando, se afastando... até que alguém achou e entrego no balcão.
Sentamos no andar que gira, uma facilidade para vermos tudo sem nos levantarmos. Todos colocamos os casacos em uma das cadeiras e curtimos o nosso almoço e a bela vista.
Na hora de ir embora, já quase na hora do ônibus passar, começamos a vestir nossos casacos, luvas, toucas, nos apressando para não perder o ônibus, a menina da América não consegue achar o casaco. Todos saímos andando pelo restaurante, procurando o tal casaco e nada. Falamos com um dos garçons, ele se prontifica a ajudar, mas se entretém com umas pessoas que pediram para ele tirar fotos delas e ficamos esperando uma resposta. Quando ele finalmente volta e diz que não encontrou nada, pedimos, gentilmente, para ele perguntar no balcão se alguém não teria achado o casaco e entregue lá. E, para nossa surpresa, lá volta ele com o casaco nas mãos. A menina do país gentil havia colocado o casaco na parte que fica fixa. Então, enquanto nós girávamos, o casaco ia se afastando, se afastando, se afastando... até que alguém achou e entrego no balcão.
Foi um sufoco, ainda mais porque corremos para a parada do
ônibus e, ao chegar lá, não tínhamos certeza se era realmente aquela.
Mas, no final, deu tudo certo e todos voltamos para casa
devidamente agasalhados, apesar da chuva. Foi uma tarde agoniada, mas muito gostosa.
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