Não, eu não havia entrado no twitter. Então ela me enviou por e-mail, a postagem:
@rossanamenezes @crolzinha@dea
Entro no blog de Gra e tenho a encatadora surpresa de encontrar o poema CONSTELAÇÕES FAMILIARES, que li com lágrimas escorrendo, de emoção e alegria.
Amigo das meninas há muito tempo, sua amizade chegou até os pais. E, através de uma convivência gostosa, fraterna e carinhosa, acabou sendo adotado, como o filho e o irmão, que nunca tivemos.
Como duas das "irmãs", ele também mora longe, hoje em Macapá. E, é no mês de dezembro que todos se encontram e revivem, ainda que por um breve período, os alegres e animados tempos em que todos eram adolescentes e moravam na mesma cidade: Ró, Dea, Gra e também João Ricardo, outro amigo das meninas também muito querido, que mora já há um tempo em São Paulo e que, da mesma forma, ficou amigo de toda a família. E ainda tem Gabi, outra amiga das meninas, cuja amizade passou também pra toda a família, que estudou com Dea desde pequena e que hoje mora em Brasília.
E meu querido afilhado Pedro e Babi,sua esposa, os dois filhos de amigos queridos e que por coincidência, se conheceram, se apaixonaram e hoje, casados, moram em São Paulo.
Quando fecho os olhos e lembro da casa cheia, primeiro de crianças, amigoos da escola, do prédio, primos, depois de adolescentes e jovens, abro os olhos e vejos adultos cheios de sonhos, de esperanças, de projetos, indo à luta, construindo o seu futuro.
Agradeço a Deus todos os dias ter vivido momentos assim, tão alegres e ainda poder vivê-los, quando a casa de se enche de alegria com as amigas de Carol. Metida, me misturo a elas para conversar, jogar e rir. Como é bom podermos sempre partilhar das alegrias dos filhos.
Essa é a beleza da vida: não criar barreiras, abrir o coração e se deixar tocar pelas pequenas coisas que tornam a vida mais leve e mais bonita. Tenho pena de mães que sentem alívio quando as férias acabam e os filhos voltam às aulas. Eu, ao contrário, sentia saudade de tê-las por perto todo o tempo.
Ainda agora, atualizando o blog "O Porta-Voz", li, na parte final do artigo de Marcelo Barros a seguinte frase: "Milton Nascimento tem a música “Bola de Gude, Bola de meia”, na qual canta: “Dentro de mim mora uma criança, um moleque. Quando em mim, o adulto fraqueja, a criança vem e me dá a mão”.
Deve ser por isso que curto tanto esses momentos de bagunça, de jogos, de brincadeira. O adulto que vive em mim está sempre segurando a mão da criança danada de aloprada que também mora aqui.
e, é claro, não posse deixar de falar nos "inferninhos". Apesar de todos morarem por aqui, só nos vemos mesmo no final de ano, mas é sempre muito legal.
Pra vocês deixo o poema que originou este texto saudoso, um pouco melancólico, mas, acima de tudo feliz, porque, afinal de contas, quem brilha mais, se não as estrelas?
CONSTELAÇÕES FAMILIARES
Do meu curto abraço
Brilhando no céu
Em cirandas cadentes
Brilham as estrelas
Reluzem, cintilam
Tão nortes, nordestes
E eu tão aquém
Deito, me estico
Cravado no solo
Cravado no solo
Miro o espaço
Na casa celeste
De onde viemos
E desconcertado
Num sorriso agreste
Me questiono, calado:
Porque tão distantes?
Gracilicano Galdino ( Gra)
Gracilicano Galdino ( Gra)
Um comentário:
Fico muito feliz mesmo por ter conseguido passar essa coisa tão legal que sinto. Quando escrevi o dito cujo, também me senti muito muito agraciado por ter uma família escolhida a dedo como essa :D
Pra minha sorte tenho duas famílias muito especiais!! \o/
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